antiga, foi um marco fortificando a cena musical para zona, muitas vezes desmerecida por alguns potiguares e narizes empinados a cena artística do bairro.
O Saara é aqui!!
O palco tremeu ou melhor o gramado com sua entrada triunfal ( exemplo de autenticidade com uma toalha na cabeça tipo considerando que a cidade é muito quente e distante dos grandes centros) com seu repertório de "Nó na orelha " onde cantor foi extremamente contemplado com grande revelação por toda mídia e público este ano. Caloroso Criolo sabe catequizar o palco com seu perfil e referência a nossa brasilidade inteligente e suburbana, cabloco- índio rapper e poético ele evangeliza com pulsar, por horas me recordou o Jim Morisson do "The Doors " caótico com seu frenesi. Nada de comparações internacionais , apenas uma constatação de que há por aqui uma célebre inovação com forte cena filosófica no rapper. Ele diversifica o estilo com excelente detalhes do grafite e amor com o próximo. Criolo nada mais é que uma revelação notória percebida que ofusca as outras bandas. Generoso, o cantor retorna ao palco com Seu Jorge cheio de "Subirusdoistiozin" ao samba.
Quem acompanha o cantor sente que de fato ele canta com amor, leva abraços e incentiva pregando: " Saiam daqui com uma sacola de amigos" com musicalidade, já que o mundo anda tão olhando para o próprio umbigo. Contagiante rapper, jazz sem rima !!
Sair de minha pseudoreclusão em casa para ir ao show dele foi algo monumental aos ouvidos. Hoje estes festivais estão com força é publico grande o qual eu prefiro sempre editar.
Fotos: reprodução.
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